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A engenharia de custo aplicada a engenharia civil

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Planejamento é fundamental para qualquer investimento.

No ramo da construção civil isso não é diferente. Um engenheiro precisa levar diversos aspectos em consideração, desde o material a ser usado, o local onde será feita a obra e o impacto que dela na comunidade no futuro. Porém, um aspecto não menos importante é o controle de custos. Para isso, existem profissionais especializados no assunto. Os engenheiros de custos são um investimento para qualquer trabalho e podem poupar muito dinheiro e tempo no futuro.

O que é?

O engenheiro de custo é o profissional que faz a análise, composição e elaboração do orçamento para todas as fases das obras, levando em consideração os custos diretos e indiretos. Seu trabalho é fundamental para evitar problemas decorrentes da falta de recursos, sejam financeiros, materiais e de pessoal, visto que o profissional, em conjunto com a gerência, viabilizará o projeto de acordo com a necessidade.

Para isso, o engenheiro precisa estar ciente de todos o processos, preferencialmente, estando presente em cada momento da obra. Com isso, ele será capaz de avaliar o melhor caminho a ser tomado e, conhecendo as necessidades e os objetivos do projeto, será capaz de levar em consideração o que ele precisa para ser realizado de uma ótima maneira.

Tendo o conhecimento da obra, o engenheiro também é capaz de amenizar as consequências de um dos principais problemas em qualquer trabalho de construção: os atrasos. Estes, muitas vezes, são imprevisíveis, inevitáveis e parte da realidade. Porém, um bom profissional, pode ser capaz de evitar os efeitos mais devastadores de um possível atraso, alocando recursos da obra para remediar as situações que são prioridades.

Fica bastante claro que um profissional dessa área precisa ser extremamente qualificado. Além de ter conhecimento técnico de vários ramos da engenharia e praticamente todos os aspectos práticos de uma obra, precisa ter muita atenção a cada detalhe, por menor e mais irrelevante que pareça. Pequenos problemas podem ter grandes consequências, que nesse caso são duas: tempo e dinheiro.

Cada obra é única

O trabalho do engenheiro é fundamental em cada operação. Variáveis existem em todos os aspectos de uma obra e por isso, seus valores não podem ser fixados. A cada nova situação, o profissional precisa adequar os números de acordo com o contexto. Tempo de duração da obra, local onde o trabalho será feito, o valor dos materiais de acordo com a acessibilidade, entre outros. Todos esses são aspectos que precisam ser pensados, de modo a achar o equilíbrio entre fazer uma obra viável e com o menor custo possível. Alguns dos aspectos mais comuns a serem pensados pelo responsável são o preço dos materiais, os salários dos profissionais, os equipamentos, as taxas tributárias e os transportes.

Entretanto, o trabalho do engenheiro não se resume apenas a fase de preparação para a obra. Cabe ao profissional fiscalizar o andamento da operação, garantindo assim que todos as etapas da obra estão de acordo com o orçamento e, possivelmente, corrigir o orçamento caso não estejam.

SINAPSI, SICRO e BDI

É fundamental que os engenheiros de custos, assim como os demais membros do time, estejam sempre cientes das regras que regulamentam os orçamentos de obras. O conhecimento dessas regras, poupa tempo, dinheiro e, evidentemente, muita dor de cabeça que poderiam surgir no caso de não cumprimento das normas estabelecidas pelo Tribunal de Contas da União.

Um dos principais pontos estabelecidos no decreto é a padronização da metodologia usada para realizar os orçamentos das obras. Isso inclui a utilização dos sistemas SINAPI e SICRO.

O SINAPI, Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Obras, é um índice de referência de custos de mão de obra, equipamentos e materiais mais comumente usados em obras de construção civil. Ele possui o objetivo de ser uma referência.Esse sistema é elaborado em uma conjunção do IBGE com a Caixa Econômica Federal. A Caixa é responsável pela manutenção da parte técnica, relacionada diretamente ao aspecto da engenharia e do processamento de dados. Já o IBGE, é responsável pela pesquisa de preços e a coleta das informações, como os preços de materiais, por exemplo.

Já o SICRO, Sistema de Custos Referenciais de Obras, possui uma função semelhante ao SINAPI, porém, se referindo a obras rodoviárias, sendo elaborado pelo Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes, o DNIT. O sistema de preços também é feito a partir de uma pesquisa realizada pelo IBGE.

O BDI, Benefícios e Despesas Indiretas, também é um componente importante do trabalho dos engenheiros de custos. Este índice leva em consideração os custos que não ligados diretamente com elementos-chave das obras. Os custos indiretos são aqueles que não estão inclusos no produto final, mas que ainda assim fazem parte do custo de uma obra. Por exemplo, administração central da empresa.

Assim como o SICRO e o SINAPI, o BDI também ajuda os engenheiros de custos a evitar gastos excessivos sobre todos os aspectos de uma construção. Um bom profissional é fundamental, pois o cálculo do BDI é complexo e requer bastante consideração.

Ter domínio sobre essas três ferramentas é fundamental para qualquer obra de sucesso. É importante também estar atento ao portal de transparência do CONFEA, de modo a estar atualizado a quaisquer decisões ou acórdãos que possam afetar o trabalho.

Um bom orçamento

Por fim, levando em consideração esses aspectos, o engenheiro pode realizar um orçamento adequado. O primeiro passo é estabelecer em conjunto com a gerência do projeto um custo dos materiais e demais insumos. Nesse aspecto, ferramentas como o SINAPI e SICRO são fundamentais em estabelecer um preço adequado, sem gastar mais do que o necessário. Em seguida, um aspecto importante na realização de qualquer obra são os custos logísticos, que também influenciam no orçamento total.

Por fim, o cálculo do BDI entra na equação.

Um engenheiro de custos é um ótimo investimento para a sua obra e com garantia de sucesso. Um bom profissional auxiliará a construção a prosseguir naturalmente e, o mais importante, com o mínimo de gasto possível. Quem não se interessa por isso?\

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